"Se a união bancária fosse um facto não teríamos passado por este problema", assegurou Rajoy durante uma conferência de imprensa conjunta, após Hollande ter referido que "se essa união existisse não estaríamos a viver a situação cipriota". .O primeiro-ministro espanhol considerou que o acordo alcançado com a ilha mediterrânica "parece bem" e sublinhou que foram respeitados os compromissos para proteger os depósitos nos bancos cipriotas inferiores a 100.000 euros. ."Mas o problema do setor bancário é distinto", destacou Rajoy, antes de assegurar que "a decisão que se adotou é extraordinária e aplica-se de forma extraordinária e apenas a Chipre". .Hollande tinha já sublinhado que a garantia dos depósitos bancários deve "constituir um princípio absoluto, irrevogável" na União Europeia. O Presidente francês reconheceu ainda que o acordo sobre Chipre "demorou algum tempo porque não era simples, tendo em consideração a sua especificidade, com um sistema bancário hipertrofiado".