Hollande diz que não há solução sem a saída de Assad
Hollande lembrou que a França defende "uma Síria livre, democrática e que respeite os direitos de cada uma das suas comunidades", segundo um comunicado da presidência.
O Presidente francês manifestou o seu apoio ao novo mediador, agradeceu-lhe por aceitar a "difícil missão de abrir novas perspetivas para garantir uma rápida transição política" na Síria e pediu-lhe para fazer o possível para pôr fim à violência, de acordo com a nota divulgada.
Lakhdar Brahimi, um diplomata argelino, sucede a Kofi Annan como emissário internacional para a Síria.
O antigo secretário-geral da ONU anunciou no início de agosto que deixava a missão, após meses de negociações que não deram resultados.
À saída do Palácio do Eliseu, Lakhdar Brahimi, que esteve reunido com Hollande durante 45 minutos, disse que a França tem um papel importante na questão síria.
Brahimi considerou no domingo, em declarações ao canal de televisão France 24, que a violência na Síria é "uma guerra civil". Damasco criticou estas afirmações alegando que não correspondem à realidade.
A revolta contra o regime sírio, duramente reprimida pelas forças pró-governamentais, transformou-se em conflito armado.
Dezassete meses de violência já fizeram mais de 21 mil mortos, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não-governamental.