"Havia uma mistura de várias culturas. Achei deslumbrante"
"Uma forma de abrir fronteiras", "ninguém se vai esquecer da Expo"98". Marina Santos tem dificuldades em escolher um momento alto dos três dias em que visitou o recinto da exposição mundial organizada por Portugal em 1998. Aliás, só tem elogios para aquele que foi um evento "extremamente importante para Portugal".
"Na altura tinha cerca de 20 anos e achei aquilo [a Expo"98] deslumbrante. Nunca tinha visto uma coisa assim, até porque há 20 anos não tínhamos a liberdade que os miúdos têm agora", recorda.
Destaca a "a mistura de culturas" que encontrou na zona oriental de Lisboa, o que lhe transmitiu uma "experiência fora do normal". De tal forma que aproveitou ao máximo o passe de três dias que tinha comprado salientando que viu "quase tudo" o que a organização tinha ao dispor dos visitantes, não conseguindo nomear um espetáculo, um pavilhão ou uma exposição que fosse melhor que os outros.
Tem a certeza que esta exposição foi "extremamente importante para Portugal" e que devido a ela o país "abriu uma porta para outro tipo de coisas". Ou seja, mostrou que Portugal sabia organizar grandes eventos.
Para Marina, a visita à Expo serviu para lhe mostrar outra mudança: a da zona que era um parque industrial degradado e que ficou totalmente remodelada. "Foi também uma forma de abrir fronteiras", reconhece. E de deixar marcas para o futuro como o Oceanário: "É um sítio muito bonito e que muita gente visita."
"Gostei muito, foi uma experiência muito boa", conclui.