"Havia uma mistura de várias culturas. Achei deslumbrante"

Marina Santos, 41 anos, Administrativa, Torres Vedras
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"Uma forma de abrir fronteiras", "ninguém se vai esquecer da Expo"98". Marina Santos tem dificuldades em escolher um momento alto dos três dias em que visitou o recinto da exposição mundial organizada por Portugal em 1998. Aliás, só tem elogios para aquele que foi um evento "extremamente importante para Portugal".

"Na altura tinha cerca de 20 anos e achei aquilo [a Expo"98] deslumbrante. Nunca tinha visto uma coisa assim, até porque há 20 anos não tínhamos a liberdade que os miúdos têm agora", recorda.

Destaca a "a mistura de culturas" que encontrou na zona oriental de Lisboa, o que lhe transmitiu uma "experiência fora do normal". De tal forma que aproveitou ao máximo o passe de três dias que tinha comprado salientando que viu "quase tudo" o que a organização tinha ao dispor dos visitantes, não conseguindo nomear um espetáculo, um pavilhão ou uma exposição que fosse melhor que os outros.

Tem a certeza que esta exposição foi "extremamente importante para Portugal" e que devido a ela o país "abriu uma porta para outro tipo de coisas". Ou seja, mostrou que Portugal sabia organizar grandes eventos.

Para Marina, a visita à Expo serviu para lhe mostrar outra mudança: a da zona que era um parque industrial degradado e que ficou totalmente remodelada. "Foi também uma forma de abrir fronteiras", reconhece. E de deixar marcas para o futuro como o Oceanário: "É um sítio muito bonito e que muita gente visita."

"Gostei muito, foi uma experiência muito boa", conclui.

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