Hasta pública na EPUL rendeu mais de um milhão de euros

Cerca de um terço dos 19 apartamentos colocados hoje em hasta pública, a "preços promocionais", pela Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) foi vendido, proporcionando uma receita de 1,040 milhões de euros, disse à Lusa Luís Bento, administrador da EPUL.
Publicado a
Atualizado a

As casas colocadas em hasta pública foram "especialmente dirigidas às família" em época de crise enconómica e, segundo Luís Bento, foram pessoas, com idades entre os 30 e 40 anos, com "família já estabilizada" e que moravam nos subúrbios, a adquirir os apartamentos situados em Lisboa.

Além das receitas encaixadas pela EPUL, com a alienação deste imóveis, a iniciativa contribui, nas palavras daquele responsável, para combater a "desertificação" da cidade de Lisboa, causada pela migração das famílias para os subúrbios, onde a habitação é tradicionalmente mais barata.

Luís Bento referiu que os apartamentos hoje colocados em hasta pública situavam-se em Telheiras, Vale de Santo António, Restelo, Graça, Carnide e Rua de São Bento, tratando-se de "excelentes oportunidades" para quem pretenda adquirir uma casa em plena cidade de Lisboa a preços inferiores ao valor habitual de mercado.

Os valores de licitação oscilaram entre os 81 mil euros, para apartamentos no Vale de Santo António, e os 347,5 mil euros, para um T4 em Telheiras Norte. Alguns dos apartamentos são novos.

O administrador da EPUL salientou que a iniciativa está a ser um sucesso e que a ideia é realizar todos os meses uma hasta pública, com oferta de imóveis a preços atrativos.

Algumas das casas levadas a hasta pública resultam de retomas da EPUL e outras estavam no património da empresa há algum tempo.

Já em dezembro do ano passado, a EPUL realizou uma hasta pública de imóveis, como apartamentos, estacionamentos, lojas e escritórios e uma quinta, um palacete e até um complexo desportivo, num valor total de 42 milhões de euros.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt