Há uma nova estátua da Liberdade a caminho dos EUA

Os nova-iorquinos vão receber uma segunda estátua da Liberdade para o próximo dia da Independência dos Estados Unidos que se comemora a 4 de julho.
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A nova estátua, tal como a original que está na Liberty Island em pleno rio Hudson - que banha as margens da cidade de Nova Iorque - também virá de França, será feita em bronze e já tem a alcunha "irmão mais nova".

Na passada segunda-feira, durante uma cerimónia especial, a nova "irmã", que tem 1/16 do tamanho da estátua original foi colocada num contentor do Museu Nacional de Artes e Artesanato, localizado no centro de Paris, onde estava em exposição nos jardins do museu desde 2011.

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A nova estátua será edificada em Ellis Island, numa ilha mesmo em frente à estátua da Liberdade original, de 1 a 5 de julho e depois irá para Washington onde ficará em exibição na próxima década na embaixada francesa na capital norte-americana.

A estátua, com mais de 450 kg de peso e pouco menos de três metros de altura, foi construída em 2009 e é uma réplica exata do modelo original em gesso de 1878.

"A estátua simboliza a liberdade e a luz em todo o mundo", disse Olivier Faron, administrador geral do museu francês. "Queremos enviar uma mensagem muito simples: a nossa amizade com os Estados Unidos é muito importante, especialmente neste momento. Temos que conservar e defender essa amizade."

A réplica tem o mesmo design neoclássico que sua "irmã mais velha". Representa a deusa romana Libertas e mede 92,99 metros - contando com o pedestal gigante que a suporta.

A estátua da Liberdade está cheia de simbolismo: desde a coroa com sete espinhos, representando raios solares que se estendem ao mundo, ao placar com a data de independência da América em algarismos romanos; e correntes quebradas e algemas deitadas no seu pé esquerdo que significam a abolição da escravatura nos Estados Unidos.

A icónica estátua da Liberdade que chegou a Nova Iorque em 1886 também foi destinada a fortalecer a amizade franco-americana, numa época em que Paris e Washington estavam a afastar, como lembrou o historiador francês André Kaspi em um discurso durante a cerimónia de envio da nova estátua que irá embarcar num navio a 19 de junho e chegará à cidade norte-americana a 1 de julho.

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