Há razões para ser optimista

A revista <a href="http://www.time.com/time/" target="_blank">Time</a> dedica boa parte da sua mais recente edição a "10 ideias que vão mudar o mundo", para melhor.
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Uma boa notícia, segundo a publicação americana, "é o declínio da mortalidade num momento de crescimento da população mundial", porque isto significa que foi neutralizada "a chamada armadilha Malthusiana em que se dava como certo que o crescimento populacional equivalia a mais pobreza, fome e até guerra". Isto porque "existiriam recursos limitados para cada vez mais pessoas." E é o contrário que está a suceder, considera Charles Kenny, o autor deste texto.

Outro tema a merecer análise nas páginas da Time é o do desemprego gerado pela deslocalização das empresas. "Mas há uma outra maneira de ver a questão, uma que é menos assustadora e talvez até positiva. Os 2,5 mil milhões de pessoas [que vivem na China e na Índia] estão a enriquecer a cada dia que passa. O que representa uma oportunidade única para os trabalhadores de todo o mundo", escreve Michael Schuman.

"Hoje, China e Índia tornaram-se um pólo de crescimento da economia global. Centenas de milhões de chineses e indianos têm agora acesso a televisões LCD da Sony, a bifes australianos e usam iPhpnes da Apple. No ano passado, os chineses e indianos compraram, em conjunto, 19,9 milhões de novos veículos, 70% mais do que os americanos."

Além disto, "as novas riquezas da China e da Índia chegam à porta de cada um de nós. Os seus cidadãos são hoje turistas activos, enchem hotéis inteiros, jantam em Times Square e no bairro de Ginza, em Tóquio." Por outro lado, "as empresas destes dois países estão a investir no estrangeiro, à procura de uma presença global, o que representa factor de criação de empregos em grande escala."

Outras ideias positivas resultam, por exemplo, dos tratamentos possíveis com células estaminais, da possibilidade de redução do défice americano (actualmente, 65% do PIB dos EUA), do restabelecimento quase total da camada do ozono, da diminuição do número de mortos e de infectados com o HIV e de mais avanços na ciência. Há razões para estar optimista, conclui a Time.

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