Guionista do Saturday Night Live suspensa depois de 'tweet' sobre filho de Trump
Kate Rich, uma das guionistas do programa de comédia Saturday Night Live - que fez vários sketches criticando Donald Trump durante a campanha eleitoral - foi suspensa depois de ter escrito no Twitter sobre o filho do agora presidente dos EUA.
Rich, que trabalhava para o programa desde 2013, disse na rede social que Barron, de dez anos, seria "o primeiro atirador ensinado em casa" dos EUA. Mais tarde, apagou o "tweet", mas não se livrou das críticas: "Uma piada sobre uma criança, tiroteios e escola é engraçada? Baixo QI, efetivamente", escreveu um dos utilizadores do Twitter em resposta. "Não estava bem atacar Malia e Sasha Obama. Também não está bem atacar Barron Trump", escreveu outro.
A guionista foi acusada de fazer bullying através da Internet e o Saturday Night Live não tardou a reagir, suspendendo-a de funções.
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Ontem, Kate Rich voltou ao Twitter para pedir desculpa pelo "tweet insensível", garantindo que se arrepende profundamente pelas "palavras ofensivas". "Foi indesculpável", escreveu.
Apesar de ter sido o caso mais mediático, Kate Rich não foi a única a troçar do filho de Trump: vários internautas tinham já aproveitado o ar entediado da criança durante a tomada de posse do pai para fazer piadas nas redes sociais, tendo entretanto várias figuras públicas saído em defesa de Barron. Uma delas foi Chelsea Clinton, a filha de Bill e Hillary Clinton, que sabe bem o que é ser criança na Casa Branca: o pai chegou à presidência dos EUA quando tinha apenas 12 anos.
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Também no Twitter, Chelsea escreveu que "Barron Trump merece a oportunidade que qualquer outra criança merece - de ser criança". Mas não deixou de aproveitar a oportunidade para fazer uma crítica à administração Trump, e acrescentou: "Defender todas as crianças também significa fazer oposição às medidas do presidente dos Estados Unidos que prejudiquem as crianças".