Guerra na Síria dá Pulitzer a conjunto de fotógrafos
Manu Brabo, Rodrigo Abd, Narciso Contreras, Khalil Hamra e Muhammed Muheisen, membros da Associated Press (AP), mereceram a distinção fotográfica, ao captarem imagens que, segundo o diretor de fotografia da AP, Santiago Lyon, revelam o carácter dos vencedores: "alguns dos mais corajosos e talentosos fotógrafos do mundo".
Um pai que embala nos braços o corpo do seu filho descalço e esventrado, uma criança orfã que observa uma granada de brincar, entre outras, são algumas das imagens destacadas.
Por seu turno, The New York Times foi distinguido com quatro prémios Pulitzer, nas categorias de jornalismo de investigação, "jornalismo explicativo", jornalismo internacional e destaques (features), neste último caso por uma reportagem experimental intitulada "Snow Fall" (Queda de neve), assinada por John Branch, que testou novas possibilidades narrativas no jornalismo digital ao contar a história de uma avalanche e a ciência por trás destes fenómenos.
Foram também premiados o Denver Post, pela cobertura do massacre em Aurora, e uma plataforma não-lucrativa de jornalismo ambiental. O prémio de serviço público foi atribuído ao Sun Sentinel, da Flórida, por uma reportagem de investigação sobre agentes policiais que, fora de serviço, punham em perigo a vida de cidadãos através de condução perigosa.
O crítico de arte do Washington Post, Philip Kennicott, foi premiado na categoria de crítica, enquanto o Wall Street Journal recebeu o prémio para Opinião, atribuído a Bret Stephens.
Os prémios Pulitzer são atribuídos pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque, e premeiam trabalhos de jornalismo publicados nos EUA, mas também obras das áreas de Letras, Drama e Música.