Guardas queixam-se de passar fome e frio durante operação Stop
Cerca de 200 militares da GNR que participaram recentemente numa operação de fiscalização de trânsito em vários pontos da região de Santarém e Lisboa estiveram mais de sete horas de serviço sem comerem.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) já recebeu várias queixas e vai enviar uma carta ao Comando Territorial de Santarém a aconselhar que em próximas ocasiões as chefias tenham em conta que os militares precisam de se alimentar porque está em causa a sua saúde.
De acordo com Vítor Ferreira, dirigente distrital da APG, os militares não foram informados de quanto tempo a operação para o qual foram destacados ia demorar e por isso também não puderam precaver-se. A generalidade dos guardas entrou de serviço às 16h00.
Foram mobilizados uma hora depois e a operação decorreu até às 23h00. E muitos, movimentados da área dos seus postos para outras localidades, chegaram aos postos à meia-noite com apenas o almoço na barriga.