Grupo extremista somali executa quatro pessoas acusadas de serem espiões
Militantes da organização radical somali Al-Shebab executaram quatro pessoas acusadas de espiarem para os Estados Unidos, Etiópia e para o Governo do próprio país.
As execuções por fuzilamento aconteceram numa praça da cidade de Bardhere, localizada na região de Gedo, controlada pela Al-Shebab, na terça-feira, e surgem uma semana depois de os Estados Unidos anunciarem que mataram o líder dos serviços secretos dos extremistas, afiliados com a Al-Qaida.
"Um dos espiões trabalhava para a CIA [agência de serviços secretos externos norte-americanos] e contribuiu para a morte de um comandante da Al-Shebab", determinou um juiz da cidade, antes de os homens serem mortos.
De acordo com o juiz, outro dos homens executados estava a ajudar as operações norte-americanas em Barawe, uma cidade portuária que costumava ser controlada pelo grupo mas que foi recuperada pelas forças somalis e pela União Africana no ano passado. Os outros dois trabalhavam para os serviços secretos etíopes e para agência de segurança da Somália, disse o juiz.
"Depois de ouvir as acusações contra os quatro indivíduos e as suas confissões, o tribunal islâmico condenou-os à morte", afirmou.