Grupo Boavida considerado a melhor empresa exportadora de Angola nos Prémios Sírius 2018

O Grupo Empresarial Boavida foi considerado a melhor empresa exportadora de Angola em 2017, prémio anunciado quinta-feira à noite na 8.ª Gala da Sírius, em que foram atribuídas 11 outras distinções a outras tantas empresas e empresários angolanos.
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O Prémio Sírius, uma iniciativa da Deloitte, tem como objetivo reconhecer as boas práticas de gestão das empresas e atuação dos empresários, empreendedores e gestores e, na gala, que terminou já de madrugada, o prémio de Melhor Investimento Direto Estrangeiro foi para a empresa de enchidos Carnes Valinho, criada em 2008 e que, desde 2011, conta com a parceria estratégica do Grupo Primor de Portugal

Na categoria de Melhor Programa de Desenvolvimento Humano foi nomeada a empresa de telefonia móvel UNITEL, e na de Melhor Programa de Responsabilidade Social a empresa de bebidas Refriango.

Como Melhor Relatório de Gestão e Contas do setor não financeiro, o prémio coube à companhia aérea angolana TAAG, enquanto que para o setor financeiro, foi nomeado Banco Fomento de Angola (BFA).

Para a categoria de Melhor Empreendedor do Ano foram nomeadas duas personalidades: Adérito Areias, do Complexo Agropecuário Caviombo, e Erickson Ganga, da empresa Tupuca.

Já para o prémio de Empresa do Ano do setor não financeiro, a escolha recaiu para a NCR Angola, empresa de informática, e para o financeiro, para o Standard Bank de Angola, tendo sido nomeados para o prémio Gestor do Ano Arnaldo de Carvalho, da Octomar, e Coutinho Nobre Miguel, do Banco Sol.

Na cerimónia, mereceu ainda uma homenagem a equipa angolana de futebol adaptado, vencedora do campeonato mundial, realizado este ano no México.

\tSobre o Grupo Boavida, em 2017, fruto das alterações que o mercado angolano tem enfrentado desde 2014, na sequência da baixa do preço do barril de petróleo, a empresa reforçou o seu posicionamento, através de um investimento maior em mercados como o agroindústria e indústria mineira.

Em 2011, com a parceria estratégica com o Grupo Primor de Portugal, o grupo conseguiu aumentar a eficiência, estruturar o pessoal e processos sustentáveis com o objetivo estratégico de expandir o negócio para todas as províncias e exportar para o mercado africano, apostando na diversificação económica também para áreas como a Educação, Saúde, Turismo, Comunicação e Imobiliário, investindo 100 milhões de dólares, metade na agroindústria numa fazenda no Caxito.

A 8.ª edição dos Prémios Sírius contou com mais de 200 empresas e empresários distribuídos pelas 12 categorias, tendo como pano de fundo o reconhecimento das boas práticas na gestão das empresas e na atuação dos empresários, empreendedores e gestores, bem como contribuir para a criação de uma cultura empresarial de excelência.

As empresas em concurso devem operar em Angola e ter no último ano um número igual ou superior a 200 empregados ou um volume de faturação igual ou superior a três milhões de dólares (2,56 milhões de euros) ou o correspondente em kwanzas (900 milhões), a moeda nacional.

O corpo de jurados nesta edição foi presidido pela economista Laurinda Hoygaard, coadjuvada por Henda Inglês, José Severino, Fernando Pacheco e Gilberto Luther.

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