Greve parcial no Metro de Lisboa custa mais de 200 mil euros

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse à Lusa que a greve parcial que os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem hoje tem um impacto superior a 200 mil euros nas receitas da empresa.
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O responsável comparou o custo deste protesto [que começa a partir das 06:30] com o das celebrações dos 53 anos do Metro Lisboa, que decorreram a semana passada, e que de acordo com a empresa se ficaram pelos 16 euros.

"Quem num dia de festa, que [também] pretendia homenagear trabalhadores [do Metro], se insurgiu com um custo de 16 euros tem uma semana depois uma atitude que, sendo respeitável, tem um impacto na receita de 200 mil euros e que é muito mais prejudicial do que o que contestaram na semana passada", afirmou à agência Lusa o secretário de Estado dos Transportes.

A semana passada, precisamente na celebração do 53.º aniversário do Metropolitano de Lisboa, o secretário de Estado dos Transportes apelou aos trabalhadores das empresas públicas de transporte para acabarem com as greves, afirmando que paralisações só aceleram a concessão daquelas empresas a privados.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem hoje uma greve parcial entre as 06:30 e as 10:30, pela defesa dos seus postos de trabalho.

Segundo a FECTRANS - Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, que convocou a greve, em causa estão reduções salariais, os cortes nos subsídios de férias e de Natal, o não-pagamento dos dias feriado, a taxa de solidariedade e a redução das horas extraordinárias, entre outros.

Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa disse que a circulação deve estar suspensa ao início da manhã devido a esta greve, prevendo-se que o transporte se inicie a partir das 10:30.

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