Greve pára produção da fábrica Secil do Outão

A produção na fábrica de cimento da Secil, no Outão, está parada devido a uma greve de três dias, que teve inicio hoje de manhã, contra o congelamento de salários, revelou hoje fonte sindical.
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"A produção está parada - paralisou com a greve da equipa das 8.00 da manhã - o forno está parado e a chamada 'via húmida', uma parte significativa da empresa que tem a ver com a carga e descarga de navios, também está paralisada", disse Fátima Messias, da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICOM).

De acordo com a sindicalista, num universo de 200 trabalhadores há cerca de uma centena que estão parados, o que significa uma adesão à greve muito superior à que estará a acontecer nas outras fábricas de cimento da Secil, de Maceira e Pataias.

A paralisação de três dias dos trabalhadores da Secil surgiu como resposta à decisão da empresa de congelar os salários, situação que consideram incompreensível face ao aumento de lucros do grupo Semapa em 2010.

Os sindicatos exigem aumentos salariais de 4,5 por cento, mas dizem ter flexibilidade para negociar, ao mesmo tempo que criticam a posição da Secil, atendendo aos resultados da empresa e do grupo Semapa em 2010.

A Agência Lusa tentou ouvir a administração da Secil, mas a empresa escusou-se a fazer qualquer comentário, admitindo, no entanto, a possibilidade de se pronunciar mais tarde, em comunicado.

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