Grécia: Quatro nomes na corrida à chefia do Governo
- Vassilios Skouris: com 63 anos este professor de direito preside ao tribunal de justiça da União Europeia, com sede no Luxemburgo, desde outubro de 2003 é doutorado em direito pela Universidade de Hamburgo (Alemanha).
Skouris é próximo do actual ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, nasceu como em Salónica (norte) e é especialista em direito constitucional. Já foi ministro em dois governos de transição, em 1989 e 1996.
- Lucas Papademos: 64 anos. Antigo governador do Banco da Grécia (1994-2002) ajudou a conduzir a Grécia na adesão ao euro. Posteriormente foi vice-presidente do Banco Central Europeu, ao lado de Jean-Claude Trichet (2002-2010). Professor de economia, é visto como um motor intelectual da instituição de Frankfurt, lecciona actualmente um curso em Harvard (Estados Unidos) sobre "A crise financeira global: respostas e desafios".
- Panagiotis Roumeliotis: 64 anos. Economista, universitário, representante grego no Fundo Monetário Internacional (FMI). Nasceu no Egipto em 1947, doutorou-se em Economia na Universidade de Paris II e ocupou várias pastas na década de 1980, nos governos socialistas de Andreas Papandreou, pai do primeiro-ministro demissionário.
Roumeliotis esteve envolvido no "caso do banco Coscotas", nome do antigo banqueiro George Coscotas (natural de Atenas, 58 anos) e protagonista de um enorme escândalo financeiro que implicou a queda em 1989 do então governo do PASOK liderado por Andreas Papandreou.
- Nikiforos Diamandouros: 69 anos. Professor de Ciências Políticas, mediador europeu desde 1 de Abril de 2003, próximo do ministro socialista Costas Simitis (1996-2004). Diplomado nos Estados Unidos (Universidade de Indiana, Columbia). Considera que o trabalho de mediador só permite "convencer", "não pode obrigar" e pode recorrer a "procedimentos mais suaves do que um tribunal".