Grávida enviada para casa com bebé morto na barriga por falta de vaga no Hospital de Loures

O Hospital Beatriz Ângelo diz que o caso foi tratado de acordo com o protocolo médico e que estão a ser prestados todos os cuidados à família.
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Uma grávida de oito meses viu-se obrigada a voltar para casa depois de receber a notícia que o bebé estava morto, devido à falta de vagas no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

"Na terça-feira, numa consulta normal de rotina, fez o CTG (Cardiotocografia), não detetaram batimentos cardíacos do bebé, fizeram uma ecografia e viram que o bebé não tinha movimentos fetais. Confirmaram que o bebé já não se mexia e deram a minha filha como morta. Não lhe garantiram que ia ficar num quarto sozinha, mas com outras mães, e ela decidiu ir para casa", afirmou o pai do bebé à TVI/CNN Portugal.

O casal voltou na quarta-feira ao hospital para fazer o parto, mas mandaram a mãe "embora porque diziam que não tinham vagas". "A resposta da médica foi: 'se tiver febre acima dos 38º C, vá a uma urgência'", acrescentou o companheiro da grávida.

Entretanto, a mulher foi internada e iniciou esta quinta-feira o procedimento para a remoção do feto.

O Hospital Beatriz Ângelo diz que o caso foi tratado de acordo com o protocolo médico e que estão a ser prestados todos os cuidados à família.

O casal estava à espera da quarta filha.

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