Graça Freitas: "A pior coisa que nos pode acontecer é adoecer em agosto"

"Agosto não é um bom mês para ter acidentes ou doenças", afirmou a diretora-geral da Saúde, dirigindo-se ao presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco.
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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou esta quarta-feira, na apresentação do Plano de Contingência - Módulo Verão 2022, que "a pior coisa que nos pode acontecer é adoecer em agosto", uma vez que as pessoas estão longe do seu médico, centro de saúde e hospital.

"Agosto não é um bom mês para ter acidentes ou doenças", acrescentou, citada pelo JN, dirigindo-se ao presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco.

A líder da Direção-Geral da Saúde (DGS) falou dos comportamentos de risco em férias, e pediu atenção redobrada às crianças, devido aos acidentes de viação, às quedas e aos afogamentos, tendo ainda alertado os adolescentes para as lesões medulares causadas pelos mergulhos.

Graça Freitas recordou ainda que Portugal tem muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, assemelhando-se nesse aspeto a "um país pouco desenvolvido".

A responsável lembrou também que o bacalhau à Brás é, todos os verões, um protagonista de toxinfeções alimentares coletivas, devido ao desenvolvimento de salmonelas.

A diretora-geral da Saúde considera que Portugal continua num patamar relativamente elevado de casos de covid-19, apesar de se encontrar em tendência decrescente.

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