Governo propõe subir valor mínimo do subsídio de desemprego para 505 euros
É uma das propostas que o Governo enviou para o Bloco de Esquerda e do PCP no âmbito das negociações para o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), avança a imprensa desde sábado.
De acordo com o Jornal de Negócios e o Expresso (acesso pago), a medida consta dos documentos enviados pelo Executivo aos antigos parceiros da "geringonça" na quarta-feira à noite, ainda antes da reunião do Conselho de Ministros do dia seguinte em que foi aprovado na generalidade do OE2021.
O Governo aponta para um valor mínimo desta prestação social de 504,6 euros, ou seja, 1,15 IAS (Indexante de Apoios Sociais), em vez de apenas um IAS (438,81 euros), ficando ligeiramente acima do limiar de pobreza (502 euros).
A fórmula de cálculo da prestação social que deverá ter caráter temporário, respondendo à crise social da pandemia, ainda é uma das partes por fechar com o Bloco de Esquerda. "O Governo quer manter uma condição de recursos que vem do tempo da troika que penaliza muito as famílias que têm filhos", afirmou a coordenadora do BE, Catarina Martins, esta sexta-feira, na sede nacional do partido.
Em causa estará a forma como é valorizado o peso de cada elemento do agregado familiar, a chamada capitação.