Governo moçambicano cria 300 lugares para Renamo na polícia e nas forças armadas

Partido de Dhlakama quer conhecer "modelo de integração" dos seus elementos nas forças de segurança. Ainda não há resultados oficiais das eleições de dia 15
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O governo de moçambicano vai criar uma quota de 300 lugares nas forças armadas e de segurança a serem preenchidos por elementos da Renamo, isto independentemente do número de efetivos deste movimento que venham a ser desmobilizados. Este processo encontra-se algo atrasado, não tendo ainda chegado a Moçambique os dois americanos e dois britânicos que vão integrar a Equipa Militar de Observadores Internacionais da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM).

O anúncio foi feito pelo chefe da delegação governamental, José Pacheco, no final da 82.ª ronda do diálogo político com a Renamo, realizada segunda-feira na capital moçambicana. Sobre este ponto, o dirigente da delegação da Renamo, Saimone Macuina, limitou-se a dizer que o seu partido quer, primeiro, conhecer o "modelo de integração e enquadramento aprovado" assim como considerou necessário que esta integração seja acompanhada pela EMOCHM, composta por 23 observadores estrangeiros, dos quais dois portugueses, e 70 por parte do governo e da Renamo.

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