Governo espera menos crescimento e défice pior do que antecipava em abril

O Orçamento do Estado para 2017 prevê ainda uma taxa de desemprego de 10,9% de e uma inflação de 1,6% no próximo ano
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O Governo prevê que a economia cresça 1,5% em 2017 e que o défice orçamental se reduza para os 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, piorando as perspetivas incluídas no Programa de Estabilidade apresentado em abril.

De acordo com o relatório do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), entregue esta sexta-feira na Assembleia da República, "para 2017, prevê-se um crescimento do PIB de 1,5%, reflexo da manutenção de um contributo positivo da procura interna, conjugado com um contributo positivo da procura externa líquida".

Quanto à evolução do défice, o executivo indica que "a estratégia de consolidação orçamental permitirá alcançar um défice orçamental de 1,6% do PIB em 2017, o que consubstancia uma redução de 0,9 pontos percentuais do PIB face ao valor previsto para o ano anterior".

No relatório, o Governo antecipa que a taxa de desemprego caia para os 10,3% e que a inflação seja de 1,5% no próximo ano.

Estas metas definidas para 2017 indicam que o Governo espera agora menos crescimento e mais défice para o próximo ano do que esperava em abril, quando apresentou o Programa de Estabilidade 2016-2020.

Nessa altura, o executivo tinha-se comprometido com um crescimento económico de 1,8% em 2017 e com um défice orçamental de 1,4% do PIB. Este documento previa ainda uma taxa de desemprego de 10,9% de e uma inflação de 1,6% no próximo ano.

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