Governo anuncia reforço de 146 mil doses da vacina da gripe. Um aumento de 7% face ao ano passado

No total, o Serviço Nacional de Saúde vai ter 2,24 milhões de doses de vacinas contra a gripe, o que representa um aumento global de 7% face à época gripal do ano passado.
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De olhos postos no próximo outono/inverno, o Governo vai adquirir mais 146 mil doses da vacina da gripe, anunciou esta sexta-feira o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales. No total, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ter, na época gripal 2021/2022, "2,24 milhões de doses de vacinas contra a gripe" na época gripal 2021/2022", refere o gabinete de comunicação da Direção-Geral da Saúde (DGS).

"Vamos fazer um reforço de 7%, mais 146 mil doses, para podermos estar preparados para esta situação", disse Lacerda Sales em entrevista à TVI24. O governante referiu ainda que está a ser feito um referencial "que sairá dentro de pouco tempo", com o objetivo de reforçar a vigilância epidemiológica, mas "acima de tudo" reforçar a vacinação da gripe sazonal.

A campanha de vacinação contra a gripe deverá começar no início de outubro, com a vacinação dos grupos prioritários, sendo que na primeira fase vão ser privilegiados os "utentes de lares residenciais, serviços de apoio domiciliário, centros de acolhimento temporário e unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)", lê-se na nota da DGS.

Seguem-se depois os profissionais de saúde e mulheres grávidas, "também considerados prioritários".

Tal como tem acontecido nos anos anteriores, "as vacinas disponíveis em Portugal serão tetravalentes, incluindo 4 tipos de vírus da gripe (2 do tipo A e 2 do tipo B)".

"Habitualmente, a gripe é curada espontaneamente, mas podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com doenças crónicas ou com 65 ou mais anos. Assim, a vacinação é a melhor prevenção, sobretudo para evitar a doença grave", recomenda a DGS.

No comunicado enviado às redações, a autoridade de saúde nacional recorda que "no SNS, a vacina é gratuita para cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos, para pessoas residentes ou internadas em instituições, para pessoas com algumas doenças específicas, para profissionais de saúde do SNS e para os bombeiros".

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