Governador perdeu por 1,1%. Tinha aprovado lei que impede recontagem com mais de 1%

A campanha de Scott Walker anunciou que não aceitava os resultados sem um escrutínio dos boletins de voto. Mas a lei aprovada no ano passado pelo próprio governador impede a recontagem.
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Scott Walker, governador do Wisconsin há oito anos, da ala mais dura dos republicanos, liderava a contagem dos votos com 85% dos votos contados. No entanto, os mais de 45 mil votos por correspondência de Milwaukee viraram os resultados: o democrata Tony Evers recebeu mais 31 mil votos.

Walker e a sua equipa não aceitaram os resultados de imediato.

Um assessor de Walker, Brian Reisinger, enviou um email para as redações a declarar que iriam exigir uma verificação dos boletins, tendo alegado a existência de "milhares de boletins danificados".

No final de contas, a diferença ficou em 1,1%. A recontagem de votos, porém, não pode realizar-se porque no ano passado o governador Scott Walkeraprovou uma lei em 2017 que proíbe a recontagem em eleições com mais de 1% de diferença entre candidatos.

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