GNR mata fugitivo a tiro depois de perseguição. Suspeito barricado entregou-se

O último suspeito da perseguição de Porto Alto que faltava capturar entregou-se à GNR depois de se ter barricado num café, junto ao hipermercado Aldi
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O terceiro de três homens que hoje fugiram à GNR, originando uma perseguição que terminou no Porto Alto, com um despiste e troca de tiros, entregou-se às autoridades depois de perceber que estava cercado por 30 elementos da GNR. Este era o último dos três fugitivos que faltava capturar, depois de se ter barricado num café.

A troca de tiros aconteceu na sequência de uma perseguição iniciada cerca das 10.00 na ponte Vasco da Gama, em Lisboa, quando três suspeitos que seguiam num carro desobedeceram a uma ordem de paragem, contou à Lusa Pedro Reis, oficial de Relações Públicas do Comando Territorial de Santarém da Guarda Nacional Republicana (GNR).

A viatura acabou por se despistar no Porto Alto, no concelho de Benavente, no distrito de Santarém, tendo um dos homens saído do carro e disparado em direção aos militares, ferindo um deles no braço. Na resposta, o homem foi baleado, acabando por morrer no local, disse a mesma fonte.

Os outros dois indivíduos que estavam no carro puseram-se em fuga, tendo um deles sido capturado por militares da GNR num descampado, na zona do Porto Alto. O outro refugiou-se num café situado junto ao hipermercado Aldi, tendo a zona sido evacuada, acrescentou Pedro Reis, em declarações ao DN. "É uma situação delicada. O suspeito estará armado mas não temos a certeza ainda de que esteja barricado no café. Estamos a ir para lá", dizia o oficial, pelas 11.30.

As forças no local foram reforçadas com elementos da Unidade de Intervenção da GNR, nomeadamente do Grupo de Operações Especiais e uma equipa de negociadores, num total de 30 elementos, adiantou Pedro Reis.

As pessoas que estavam no interior do café saíram e adiantaram aos militares não ter ficado ninguém no interior do estabelecimento. Uma testemunha disse ainda que o homem, de etnia cigana, parecia muito nervoso, que chorava e que não foi violento.

As motivações para os três suspeitos terem desobedecido a uma ordem de paragem da GNR ainda estão a ser averiguadas. Sabe-se que estavam armados, mas o porta-voz do comando de Santarém não conseguiu ainda precisar o tipo de armas de que dispunham.

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