Gilberto Gil

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Anunciou recentemente que deixaria o cargo de ministro da Cultura para se dedicar em exclusivo à música. Surge, então, Banda Larga Cordel para nos dizer que Gilberto Gil deixou a política porque estava a deixar de ser eternamente jovem, porque o tropicalismo lhe   fugia à vista desarmada. Encontramos, então, neste novo álbum, a criatividade do brasileiro como já não a recordávamos? Talvez não, até porque os 16 temas (que tornam o registo desnecessariamente extenso) foram compostos ainda a partir do escritório no ministério. Gilberto Gil recorreu ao que chama de “terceirização” do processo criativo, recorrendo a colaboradores como Liminha ou o filho Bem Gil. As canções, ainda que não sejam visionárias, não fogem ao nível de exigência esperado. E assentam em textos a escutar com atenção, para ler e reler. A tecnologia a serviço do chorinho, a contemporaneidade vista por quem está no negócio da escrita cantada há décadas.


3/5
Banda Larga Cordel
GILBERTO GIL
GELÉIA GERAL | WARNER

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