O presidente da FIFA, Gianni Infantino, defendeu esta terça-feira o vídeoárbitro, justificando que quando se fazem escolhas é preciso manter-se fiel às mesmas e salientando que os resultados são globalmente positivos.."Quando fazemos qualquer escolha, devemos levá-la até ao fim", disse Infantino, admitindo existirem "pequenos erros" e pormenores a corrigir, mas que no final o vídeo permite ao árbitro retificar esses erros..O responsável máximo da FIFA falou em Paris, no âmbito da apresentação do Mundial de futebol feminino, que decorrerá em França, em 2019, e quis deixar claro a diferença entre esta tecnologia e a imagem repetida na televisão.."É dito que o vídeo pode ver tudo, corrigir tudo, mas esquecemo-nos que quando vemos um jogo na televisão, podemos ter três interpretações do mesmo lance e não é esse o objetivo do vídeo. O objetivo é retificar grandes erros, para que um Mundial não seja decidido com um grave erro de arbitragem", explicou..O dirigente acentuou que as questões não incidem nos lances pequenos, mas em grandes decisões.."Tem sido visto nos locais de teste, tirando os pequenos erros, aqui e acolá, que nenhuma boa decisão de um árbitro foi contrariada, mudada. Ao contrário, as más decisões, sete na Taça das Confederações, foram alteradas. Esta é a ajuda aos árbitros, é a ajuda às pessoas", sublinhou o responsável da FIFA..A finalizar, o dirigente repetiu que uma decisão em relação ao recurso ao vídeoárbitro no Mundial2018 na Rússia será tomada em "março de 2018".