Wojciech Janowski, de 64 anos, tinha sido detido na segunda-feira junto com 22 outras pessoas, incluindo a sua mulher, Sylvia Pastor, por suspeita de envolvimento na morte da sogra. Sylvia foi libertada na noite de quarta-feira, sem acusações, tal como outros dez detidos. .O procurador de Marselha, Brice Robin, afirmou à AFP que Janowski admitiu a sua "implicação" na morte de Hélène Pastor, que fez fortuna no ramo imobiliário. Apesar de ser cônsul honorário do Mónaco desde 2007, não goza de qualquer imunidade diplomática. .A investigação estava nos últimos dias centrada no genro de Hélène, com o procurador a falar de um "fluxo financeiro suspeito" nas contas bancárias deste homem de negócios polaco, presidente da empresa Firmus SAM, especializada em nanotecnologia. .A procuradoria prometeu mais detalhes para uma conferência de imprensa, esta tarde, desconhecendo-se ainda qual teria sido o motivo do crime. Questões financeiras ou um "ajuste de contas familiar" são as hipóteses mais faladas..Segundo o jornal francês 'Le Parisien', o personal trainer de Janowski terá confessado ter ordenado o assassinato de Pastor, a pedido do polaco. Dois franceses de origem comoriana, de 24 e 31 anos, são os principais suspeitos de serem os autores materiais do crime, tendo a polícia provas de que estavam no local do crime a 6 de maio. .Hélène Pastor, de 77 anos, e o seu motorista, Mohame Darwiche, de 64 anos, foram vítimas de uma emboscada à saída do hospital de Nice, onde a milionária tinha ido visitar o filho (que tinha sofrido um AVC). O motorista morreu passados poucos dias, mas Hélène Pastor, atingida com dois tiros, ficou em estado grave, acabando por falecer a 21 de maio.