Génesis, a nova heroína da Venezuela: prata no halterofilismo após desmaiar

Génesis é mais do que uma rapariga capaz de levantar o dobro do seu peso: é a nova coqueluche da Venezuela, após conquistar a prata nos Jogos Pan-Americanos... e só perder o ouro no desempate.
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Se o facto de uma rapariga de 20 anos ser capaz de levantar, com naturalidade, o dobro do seu peso não é suficiente para surpreender o mundo do halterofilismo, Génesis Rodríguez conseguiu algo bem mais impactante. A halterofilista, de 53 quilos, desmaiou quando tentava erguer uma barra de 106 quilos... mas recuperou a tempo de ainda tentar um novo levantamento. Conseguiu-o, conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos e tornou-se a nova heroína da Venezuela.

Por um dia, a halterofilista conseguiu eclipsar o protagonismo de uma homónima bem mais famosa: Génesis Rodríguez,atriz de telenovelas, filha do cantor venezuelano El Puma, que é idolatrada pela comunidade hispânica dos EUA. E recebeu aplausos até do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. "Parabéns Génesis, por levares ao topo o nome da nossa pátria. Somos Venezuela. Continuem a brilhar", escreveu o sucessor de Hugo Chávez, no Twitter.

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O desempenho, no domingo, na final da prova feminina de -55kg dos Jogos PanAmericanos (versão continental dos Jogos Olímpicos) - que estão a decorrer em Toronto (Canadá) até 26 de julho - comoveu o país sul-americano. A venezuelana, que já tinha levantado 92 quilos no arranque, vacilou ao tentar 106 quilos na primeira tentativa do arremesso. Após segundos de expectativa, desfaleceu, caiu por terra e deixou a barra embater no chão. No entanto, não se deixou abater.

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