Gana nega envolvimento em esquema de viciação de jogos

Presidente da Federação recusa qualquer envolvimento num caso que ganha contornos de escândalo e pede investigação policial a um agente FIFA e a um dirigente de um clube ganês.
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O presidente da Federação ganesa de futebol, Kwesi Nyantakyi, negou esta segunda-feira o envolvimento da sua seleção em jogos particulares viciados e disse ter pedido uma investigação por parte da polícia.

A possibilidade de o Gana, adversário de Portugal no Campeonato do Mundo, estar envolvido num esquema de viciação de jogos foi levantada numa investigação conjunta entre o Channel 4 e o jornal Daily Telegraph.

"Esses conteúdos não são de todo verdade", garantiu Kwesi Nyantakyi, em declarações à BBC.

De acordo com a investigação, foram identificadas duas pessoas, uma delas um agente licenciado da FIFA e uma outra responsável de um clube do Gana, as quais terão dito que podiam viciar jogos particulares que envolvessem a seleção ganesa.

A fraude não teria a ver com o Mundial e diria respeito a jogos a disputar depois da competição no Brasil.

"Deram-me um esboço de contrato, que eu disse ao empresário que não tinha lido e que tinha algumas dúvidas em relação a ele. É prematuro falar da responsabilidade da Federação", justificou o dirigente.

A federação ganesa indicou ainda ter pedido à polícia que investigasse as duas pessoas em questão, por tentarem fazer-se passar por representantes do organismo numa tentativa de fraude e que reitera não ter assinado qualquer contrato.

"Asseguramos publicamente que não toleramos quaisquer falsas representações e que agiremos contra essas mesmas pessoas, se as queixas forem verdadeiras", acrescenta a Federação, que fez chegar o assunto à FIFA e à Confederação Africana.

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