Galp Energia reduz investimento em 15% até 2020
A Galp Energia reduziu em 15% o investimento médio a realizar nos próximos quatro anos, para entre 1.000 milhões e 1.200 milhões, sendo 85% destinado à exploração e produção de petróleo e de gás natural.
Em 2016, o investimento no Brasil e em Angola atingirá o valor mais elevado, devendo o investimento da petrolífera situar-se entre 1.100 milhões e 1.300 milhões, ainda assim abaixo do planeado há um ano (entre 1.200 e 1.400 milhões de euros).
No dia em que divulga, em Londres, o plano estratégico para 2016-2020, a Galp anunciou que a área de exploração e de produção irá absorver cerca de 85% do investimento programado para os próximos anos.
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Na área de exploração e produção, a grande prioridade da Galp continua a ser o desenvolvimento do projeto Lula/Iracema, no Brasil, que tem atualmente cinco unidades em produção, estando planeadas mais cinco unidades, das quais uma deverá entrar em produção ainda em 2016.
Até 2020, a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva quer ter em operação 16 unidades de produção no Brasil e em Angola.
Além dos dois mercados mais importantes - Brasil e Angola - a Galp continua focada em Moçambique, com planos para o desenvolvimento do projeto de gás da bacia do Rovuma, tanto na área de Coral, onde se prevê a instalação de uma unidade flutuante de liquefação de gás natural, como nas unidade onshore de processamento do gás proveniente do campo Mamba.
Segundo o comunicado da petrolífera, "entre 2016 e 2020, o investimento médio anual deverá situar-se entre 1.000 milhões de euros e 1.200 milhões de euros, uma redução de 15% em relação às metas anteriores", revelou hoje a petrolífera.
Mas no primeiro ano, o investimento deverá situar-se num intervalo superior, entre 1.100 e 1.300 milhões de euros, resultado do acelerado investimento na produção e exploração no Brasil e Angola, informa a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Na apresentação do plano de investimento aos analistas, o presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva, realçou que 2016 é um ano importante, a partir do qual a empresa passará a ser "dona do seu destino".