Futuro de Carlos Queiroz continua por resolver

O treinador conduziu o Irão aos dois últimos Mundiais.
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Ao que o DN apurou, as negociações entre Carlos Queiroz e a Federação Iraniana de Futebol estão longe de chegar a bom porto.

O organismo federativo quer que o treinador se mantenha no cargo, pelo menos, até janeiro de 2019 para assim disputar a Taça da Ásia, e o presidente da Federação Iraniana, Mehdi Taj, chegou até a afirmar aos media locais nas últimas horas que "tinha a certeza que Carlos Queiroz iria ficar".

Contudo, o DN sabe que o processo está longe do seu fim. Carlos Queiroz pretende que lhe sejam garantidas as condições necessárias para preparar a Taça da Ásia devidamente, o que ainda não aconteceu até ao momento e portanto o processo está parado.

O treinador não quer que se repitam casos como aquele que ocorreu durante a preparação para o Mundial 2018 em que o Irão não conseguiu garantir um adversário numa data FIFA, o que fez com que os jogadores não pudessem disputar qualquer jogo particular.

A juntar a esse facto, há outras propostas em cima da mesa que o treinador está a equacionar. A Argélia, que despediu Madjer do cargo de selecionador recentemente, é um dos países tem Carlos Queiroz na mira e já o fez o saber publicamente através do presidente da Federação, Kheireddine Zetchi: "Carlos Queiroz é um treinador experiente que pode estar na nossa lista".

A surpreendente prestação iraniana no último Mundial, em que terminou o Grupo B com quatro pontos atrás de Portugal e Espanha, fez subir a cotação do treinador no mercado internacional.

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