Fundação Nadir Afonso abre portas em julho de 2014

Era um projeto apoiado pelo artista, que não chega a ver a sua conclusão nem a exposição permanente das suas obras. Siza Vieira, autor do projeto, lamenta o atras.
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Era um espaço que Nadir Afonso apoiava e para o qual está prevista uma exposição permanente das suas obras, mas que o pintor, que morreu na quarta-feira, aos 93 anos, já não verá. Devia estar pronto em 2011 mas, fruto de sucessivos atrasos, só estará concluído em 2014 - 8 de julho é a nova data para a inauguração.

Sucessivos atrasos e "um empreiteiro com problemas, na falência", explicam a demora, diz ao DN o presidente da Câmara Municipal de Chaves, António Cabeleira.

O município, de onde era natural o pintor e onde voltava sempre, tinha programado a abertura da fundação para dia 4 de dezembro, data em que o pintor assinalou o 93.º aniversário, num momento em que a sua saúde era já muito débil. No verão já tinha falhado o ritual de ir de férias à terra natal e passear pelas margens do rio Tâmega. Mais uma vez atrasos nas obras, mas agora cargo de um segundo empreiteiro, adiaram o momento.

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