Foi Makelele e gostava de Zidane. Agora basta-lhe ser João Mário

Responsável e autónomo desde cedo, corresponde à imagem que apresenta em campo. Técnicos elogiam-lhe a maturidade
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Nem era preciso a grande exibição em Setúbal, coroada com um golo extraordinário, para João Mário ser já uma das figuras da época. Não que isso seja surpreendente para quem tem seguido a carreira do médio, internacional em todos os escalões desde os sub-15 aos AA. Natural da Invicta, foi juntamente com o irmão Wilson Eduardo (e ainda há mais um jogador na família, Hugo, que futsalista nos leões de Porto Salvo), que começou a jogar nas escolinhas do FC Porto, onde, segundo um antigo colega contou ao site MaisFutebol, lhe chamavam Makelele, uma vez que "era gordinho e jogava a central ou a trinco" (curiosamente, é outro francês a sua grande referência: Zidane). A separação dos pais obrigou a uma mudança para Lisboa e a transferir-se para o Sporting.

"Recebi-o em Pina Manique com 12 anos e destacou-se logo no primeiro treino. Percebemos que estávamos perante um jogador diferente. E quando conversei com ele mostrou um elevado grau de maturidade. Sempre teve uma personalidade fortíssima e ideias bem vincadas, chegava a confrontar-me com as suas opiniões pertinentes, que me obrigavam a refletir. Os outros miúdos reconheceram-lhe valor. No ano a seguir era capitão e foi-o em todos os escalões. Fez parte de uma excelente geração e, mesmo assim, destacou-se num grupo que era fortíssimo", conta ao DN Tiago Capaz, técnico que trabalhou 15 anos na formação do clube leonino.

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