Um incêndio florestal de grandes dimensões lavra desde as 19:07 na localidade de Pinhete, no concelho de Pombal, mobilizando mais de uma centena de operacionais, disse à Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria..O fogo de grandes dimensões, que está a atingir as freguesias de Santiago, São Simão de Litém e Albergaria dos Doze, está a ser combatido por 111 operacionais, apoiados com 31 veículos, mas os meios estão a revelar-se insuficientes, aguardando-se mais de outros distritos, adiantou a mesma fonte..Neste incêndio florestal estão a ser ardidos essencialmente mato e eucaliptal, não estando ameaçadas habitações..O presidente da Câmara Municipal de Góis disse hoje à agência Lusa que o incêndio em Góis está controlado, apesar de continuar a contar com mais de 300 operacionais no terreno apoiados por mais de 100 meios.."O incêndio, felizmente, já está controlado. Não arderam casas de primeira habitação, apenas um ou outro barracão. A frente que está mais ativa é a que está em direção a Miosinho, mas está muito longe", afirmou o autarca Rui Sampaio..Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, o alerta foi dado às 14:48 e, neste momento, segundo o ponto de situação efetuado às 18:55, combatem as chamas 349 operacionais apoiados por 96 viaturas e oito meios aéreos..O incêndio deflagrou em Amioso Cimeiro, na freguesia de Álvares, a freguesia mais a sul do concelho de Góis, no distrito de Coimbra, e que faz fronteira com o distrito de Leiria..Também no distrito de Coimbra, no concelho de Montemor-o-Velho, um incêndio, igualmente, em povoamento florestal, deflagrou pelas 16:52 e conta, neste momento, segundo a página oficial da proteção civil com 133 operacionais apoiados por 38 viaturas e um meio aéreo.."Este incêndio já está controlado, ainda passou a autoestrada [A1], mas não foi preciso cortar", disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão..Este incêndio deflagrou em Volta da Tocha, na freguesia de Arazede e, pelas 16:00, a página da proteção civil classificava o combate como estando em fase de resolução..Cinco aviões, 353 operacionais e 103 viaturas mantinham-se, às 16:45 deste sábado, no combate ao incêndio que deflagrou na quarta-feira em Revel, Vila Pouca de Aguiar, e que já foi considerado dominado várias vezes, reativando outras tantas..Depois de ter sido dominado cerca das 14:00, reativaram-se "com muita intensidade" duas frentes, que a esta hora (16:45) já estão controladas", disse à Lusa o 2.º comandante Artur Mota, do Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real..À mesma hora "não existiam aldeias em perigo, muitas vezes o que acontece é que as pessoas vêem as chamas perto e ficam assustadas", segundo o mesmo responsável.."É um perímetro muito extenso, temos muitos meios, mas reativa muitas vezes e quando reativa já vai com muita força. As condições de combate são do mais extremo, o pessoal não se consegue aproximar das chamas, tem sempre que ser feito [o combate] com a ajuda dos meios aéreos. Enquanto os meios aéreos não chegam começa a alastrar", disse Artur Mota..Considerou que durante a noite o combate às chamas "é sempre mais fácil. A temperatura é mais baixa e há mais humidade e, portanto, não alastra com tanta velocidade mas depois chega o dia e volta a acontecer o mesmo".."Há perímetros que são inacessíveis , não se consegue chegar lá com as máquinas e o combate com água direto é ineficaz, porque está tudo tão seco que ao cair na terra, a água é logo absorvida e evapora toda, não impede o incêndio alastrar", sublinhou..As perspetivas "não são boas, porque, pelo menos até segunda-feira, vamos ter estas condições ou piores, portanto, vai ser sempre agravar. Há três semanas consecutivas que temos temperaturas altíssimas e humidade muito baixa. Está tudo reunido para que os incêndios mal comecem, alastrem logo com muita intensidade e fora da capacidade de combate", acrescentou..O alerta para este fogo foi dado às 17:14 de quarta-feira, em Revel, e, em pouco tempo, verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que teve uma progressão muito rápida em zona de pinhal e chegou a avançar em três frentes..O combate tem sido dificultado pelas condições meteorológicas, altas temperaturas durante o dia e ventos fortes e com constantes variações..Este é o segundo grande incêndio numa semana neste concelho. O fogo que deflagrou no dia 17 de julho, em Cortinhas, Murça, evoluiu para Vila Pouca de Aguiar e queimou uma vasta área de pinhal e mato, ainda soutos, vinha e pastos.