FMI garante que não há plano B, mas Governo terá de compensar eventuais desvios
"Não discutimos um plano B com o Governo, mas somos da visão de que não há outra opção senão ter de encontrar medidas alternativas", afirmou Subir Lall, numa teleconferência com os jornalistas a partir de Washington, onde explicou a análise que o fundo faz à oitava e nona avaliações do programa.
O responsável defende que a posição do fundo é que as medidas escolhidas são para o atual momento as melhores e demonstra preocupação sobre o impacto de eventuais alternativas, com medidas necessariamente com qualidade inferior, teriam na ainda muito frágil recuperação da economia.
"O que dizemos no relatório é que estas medidas serão as melhores medidas. Se tivermos de encontrar outras medidas, teremos de ter discussões com as nossas contrapartes sobre o que seriam, mas a nossa preocupação é que essas seriam menos amigas da recuperação ainda insípida da economia. Se chegarmos a esse ponto, teremos de discutir, mas seria muito hipotético para nesta altura especular que medidas seriam essas", disse.
O FMI publicou hoje o relatório com avaliação que faz das últimas duas avaliações, realizadas em conjunto e terminadas em meados de setembro.