FMI diz que revisão da meta do défice não é hipótese

O chefe da missão do FMI em Portugal afirma que a flexibilização da meta do défice português não é uma hipótese como alternativa ao chumbo do Tribunal Constitucional à convergência das pensões. E recusa estar a pressionar os juízes do Palácio Ratton.
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"A conclusão da revisão depende da certeza que o défice é cumprido. Há risco para o mercado se o Governo for visto como incapaz de o cumprir", declarou Subir Lall em entrevista ao Expresso.

Subir Lall garantiu ainda que a décima avaliação da troika a Portugal só será encerrada quando forem encontradas novas medidas que compensem as contas públicas. E disse que reduzir a despesa é sempre uma melhor alternativa que subir impostos.

O chefe da missão do FMI refere também que existem sinais positivos, mas admite que o programa português é "ambicioso". E sublinha ser "muito cedo" para "excluir segundo resgate".

Quanto ao salário mínimo nacional, Lall garantiu que não vieram cá "para discutir reduções". "Que fique claro. O que nos interessa é que haja flexibilidade no mercado e que as pessoas sejam pagas de acordo com a produtividade".

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