Segundo disse à Lusa no passado dia 21 de março, data em que se iniciou a avaliação da economia da Guiné-Bissau, o ministro das Finanças guineense, João Fadiá, "depois desta avaliação, se as metas forem cumpridas, haverá o desembolso de 3,03 de Direitos Especiais de Saques que corresponde ao programado"..Segundo o ministro, durante a missão de avaliação iria ainda ser abordada a possibilidade de extensão do programa por mais um ano..O Programa Alargado de Crédito, num montante de 23,5 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros), foi aprovado em julho de 2015. .Na última avaliação realizada em janeiro, o FMI aplaudiu a decisão do Governo guineense de aumentar o investimento público em infraestruturas, mas ressalvou que é preciso uma "gestão cuidadosa", "planeamento e execução apropriados" e atenção à dívida gerada..O FMI considerou também que a "atividade económica continua dinâmica, suportada por uma gestão fiscal eficaz. A inflação permaneceu baixa, a receita fiscal está a crescer de forma robusta, e o crescimento do PIB real continua perto do ritmo de 2017, cerca de 5,5%"..Por outro lado, o investimento público e privado está a crescer, o que constitui um novo ímpeto para o crescimento, acrescentou o Fundo..A equipa do FMI vai estar em Bissau até terça-feira.