Final do Mundial desenterra velha polémica no críquete
Chamaram-lhe o mais desgraçado momento da história do críquete e está de volta, 34 anos depois, para assombrar a final do Campeonato do Mundo da modalidade: o Nova Zelândia-Austrália, de domingo (às 14:30 locais, 3:30 em Portugal continental) desenterra a velha polémica do underarm incident.
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O encontro entre os dois países vizinhos seria sempre o pretexto para o recrudescer de uma antiga e extensa rivalidade desportiva (ver comparativo, ao lado). Contudo, é algo ainda mais intenso quando vem à memória dos adeptos australianos e neozelandeses o jogo de críquete de 1 de fevereiro de 1981.
O momento mais infâme da história aconteceu no último lance do jogo. A Nova Zelândia precisava de seis runs (corridas) para igualar o resultado e era a vez do australiano Trevor Chappell lançar. Aconselhado pelo irmão, Greg Chappell (capitão de equipa), o pitcher fez o impensável: em vez levantar o braço e lançar a bola (para o batedor tentar responder e iniciar a corrida), manteve-o baixo e fê-la deslizar pelo terreno de jogo, sem dar hipóteses ao rival. A jogada, legal mas antidesportiva, decidiu a partida, que acabou debaixo de vaias e tímidos aplausos das bancadas.