Figueiredo garante que a I e II Ligas se vão realizar

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) garantiu esta quarta-feira que a realização dos campeonatos profissionais não está em risco e apelou à calma e serenidade dos vários agentes desportivos.
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"Não está em risco a realização dos campeonatos", disse, lamentando que alguma comunicação social se preocupe em lançar o pânico sobre o assunto.

O presidente da LPFP, que falava na sede do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, reiterou a normalidade na preparação das duas ligas: "Queria transmitir a total serenidade, as notícias que tem vindo a público são totalmente falsas".

Mário Figueiredo afirmou ainda que a Liga já liquidou todas as verbas que eram devidas aos árbitros, tendo mesmo pago uma verba relativa ao patrocínio nas camisolas, que não existiu na época passada.

"A Liga pagou todas as remunerações que eram devidas aos árbitros e pagou-lhes uma compensação pelo patrocínio das camisolas que não existiu neste ano", disse.

Mário Figueiredo, reeleito no início de junho para a presidência da Liga após um processo eleitoral conturbado, garantiu ter todas as condições para liderar o organismo.

"Sinto que tenho todas as condições para governar a Liga", disse, acrescentando: "As competições estão prestes a começar há uma época para lançar e uma liga profissional para desenvolver, peço que haja ambiente de calma e serenidade e que os agentes desportivos numa atitude de respeito contribuam para a melhoria do futebol profissional".

O presidente da Liga falava à margem do anúncio de abandono de carreira do futebolista Daniel Faria, que militava no Gil Vicente.

O defesa, de 27 anos, disse ter colocado um ponto final na carreira devido a uma lesão contraída em 2012.

Depois de uma cirurgia ao menisco, o futebolista acabou por fazer uma rotura parcial do tendão quadricipital, ao qual foi também operado.

Visivelmente emocionado, Daniel Faria, que recebeu apoio financeiro do sindicato para a sua formação académica, explicou que o sonho do futebol, que começou a jogar aos oito anos, "acaba da pior maneira".

Daniel Faria, que contou com o apoio de Cesar Peixoto, "capitão" do Gil Vicente, espera ficar ligado ao clube, que representa desde 2003/2004.

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