Em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura do contrato de empreitada da obra de requalificação urbana da zona do Cabedelo, João Ataíde disse esperar que esta intervenção, que se inicia em setembro e que decorre durante 15 meses, esteja concluída até finais de 2019, a exemplo das intervenções no núcleo antigo e da frente marítima da cidade, que já se iniciaram.."Em 2019 fecha o primeiro ciclo do acordo de parceria [de acesso a fundos europeus] e eu queria entrar em 2020 já a negociar a ampliação destes processos. Normalmente, beneficia-se quem cumpre e eu gostaria de ver estes projetos todos concluídos em 2019", disse João Ataíde..Para além da intervenção nas zonas das praias do Cabedelo e Cabedelinho, a sul do rio Mondego - uma obra de 2,64 milhões de euros que inclui novos parques de estacionamento e uma nova praça na zona fronteira ao mar, para além de uma nova via de acesso, mais interior que a atual, em terrenos da administração portuária e a iluminação do molhe sul do rio para a prática noturna de surf - a autarquia tem em curso uma intervenção em várias ruas do centro histórico da cidade (2,5 milhões de euros para criação de zonas pedonais e mobilidade suave, um novo parque de estacionamento e adaptação dos sistemas de águas pluviais) e em Buarcos, cuja primeira fase de obra, orçada em 1,3 milhões, passa por dar mais condições aos peões..Sobre a intervenção em Buarcos, que tem vindo a ser questionada por os trabalhos terem arrancado em cima da época balnear depois de a autarquia ter assegurado que paravam em julho e agosto, João Ataíde justificou que o inverno "muito rigoroso" tornou "impossível" essa planificação.."O nosso objetivo é minimizar os incómodos. Até ao fim de agosto pretendemos ter o tráfego a fluir normalmente, este período [de verão] é de excelência para a obra pública, em particular nas infraestruturas", argumentou..A intervenção em Buarcos levou hoje a autarquia a divulgar um folheto intitulado "Uma Figueira com menos carros e mais espaços verdes é obra", que dá resposta a três perguntas relacionadas com o trânsito, estacionamento e as vantagens da intervenção e assegura que se baseia numa "frente de mar pensada para as pessoas"..Sobre o estacionamento disponível na zona, a Câmara Municipal frisa que "não há perda de lugares legais de estacionamento se for considerada a zona global de intervenção" e que este aumenta de 337 para 375 lugares.