A fase de grupos do Campeonato do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México, será organizada numa base regional, para limitar as deslocações, revelou o presidente da FIFA, Gianni Infantino, na apresentação do logótipo do torneio, numa cerimónia que decorreu em Los Angeles..A ideia da organização é limitar as viagens ao máximo num Mundial que é organizado pela primeira vez em conjunto por três países e que terá 48 seleções em competição, mais 16 do que as habituais 32, que vigoraram entre 1998 e 2022. "O desafio será a logística", admitiu o presidente da FIFA..Infantino sublinhou "as distâncias, os fusos horários, as diferenças climáticas, a altitude no México e o nível do mar em outras regiões", como argumentos que contextualizam a necessidade de se criar um bom ambiente e as melhores condições às equipas.."Isso significa não terem de viajar muito, sobretudo no início. Vamos criar grupos em que as equipas estarão sediadas em função do sorteio", explicou o dirigente, dando o bom exemplo do Qatar, onde qualquer jogador estava a descansar uma hora após disputar um jogo..Também o antigo internacional norte-americano Alexis Lalas abordou a questão das viagens, lembrando que se tratam de voos de seis horas e mudanças no fuso horário, e que, por isso, a ideia de sediar os grupos por regiões "faz todo o sentido"..Em relação à imagem do Mundial 2026, pela primeira vez na história da competição a imagem retrata apenas o troféu e o ano de realização. O lema do torneio é "We Are 26" ("Somos 26", na tradução para português), que segundo Infantino simboliza a união entre três países que na prática representam um continente: a América do Norte.."É o momento em que três países e um continente inteiro dizem coletivamente: 'Estamos unidos para as boas-vindas ao mundo e realizar a maior, melhor e mais inclusivo Mundial da FIFA de todos os tempos", disse Infantino durante a cerimónia.