Fez-se passar por familiar de vítima de acidente de avião para viajar
Um tribunal alemão condenou hoje a pena suspensa de um ano de prisão uma mulher que se fez passar pela prima de uma vítima do acidente de aviação da Germanwings, no ano passado.
A mulher afirmou ser prima de um professor que morreu no desastre aéreo de 24 de março, nos Alpes franceses, e viajou em duas ocasiões - incluindo uma com os dois filhos e um amigo - para França com despesas pagas pela companhia aérea Lufthansa, empresa-mãe da Germanwings.
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As viagens, que incluíram estadas de várias noites num hotel de luxo em Marselha (sul de França), custaram mais de 15 mil euros.
A equipa de investigadores descobriu mais tarde que a mulher não tinha qualquer ligação ao professor do liceu de Haltern am See, no oeste da Alemanha. Dezasseis estudantes e dois professores daquele liceu morreram no acidente.
A decisão do tribunal de Colónia foi divulgada depois de uma audiência com os procuradores, mas ainda pode ser revertida porque a acusada não compareceu por razões médicas.
Se a mulher rejeitar o veredito, poderá pedir uma nova audiência, afirmou o tribunal.
No desastre morreram 150 pessoas, incluindo o copiloto Andreas Lubitz, que fez cair deliberadamente o avião nas montanhas francesas.
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