Festival de Marionetas há mais de 15 anos a atarantar Lisboa

No Dia Mundial da Marioneta, a Tarumba apresenta um documentário sobre a história do festival e revela novidades.
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Vai haver circo e guerra, porque é assim o mundo. A próxima edição do FIMFA - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas vai realizar-se de 5 a 22 de maio e arranca no Teatro Maria Matos com o espetáculo Les Encombrants Font Leur Cirque do Théâtre la Licorne, de França.

"É uma companhia de Lille que faz máquinas geniais", explica Rute Ribeiro, da direção do festival. Nesta edição também vão estar a criadora Natacha Bellova, o artista plástico Tim Spooner e a coreógrafa Maggie Marin para mostrarem como a expressão "espetáculo de marionetas" pode significar tanta coisa diferente - manipulação de objetos ou de umas máscaras, trabalhar com sombras ou com corpos.

"O FIMFA é um espelho do mundo, também tematicamente", acrescenta Rute. "Vamos ter muitos espetáculos que invocam o circo, porque há muito circo hoje em dia, mas também vamos ter uma série de espetáculos de Israel, do Irão e da Palestina, que falam da guerra." É o caso de Husmam Abed, artista palestiniano que vai apresentar um espetáculo intimista só para oito pessoas, ao longo do qual irá preparar uma refeição que será partilhada por todos.

A programação será apresentada hoje, Dia Mundial da Marioneta, numa sessão que se realiza às 19.00 na Sala Mário Viegas do Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, e onde será também exibido pela primeira vez o documentário FIMFA - 15 Anos a Atarantar, realizado por Lionel Balteiro. A entrada é livre. O documentário deveria ter ficado pronto no ano passado, quando o festival celebrou as 15 edições. As habituais dificuldades financeiras, atrasaram o projeto. Estreia agora e talvez integre a programação do festival deste ano.

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