Federação dos Sindicatos de Enfermeiros adia greve de zelo até final das negociações

"Se as negociações correrem bem não há greve, se não correrem bem há greve", afirmou José Azevedo, presidente do Sindicato dos Enfermeiros que faz parte da Federação dos Sindicatos de Enfermeiros (FENSE)
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A Federação dos Sindicatos de Enfermeiros (FENSE) adiou a greve de zelo que tinha previsto iniciar na sexta-feira devido ao retomar das negociações com o Governo sobre o acordo coletivo de trabalho, disse esta quinta-feira à Lusa fonte sindical.

"A greve destinava-se a retomar as negociações, e como vamos retomá-las no dia 7 de março às 14:30 adiámos a greve até ao fim das negociações", disse à agência Lusa José Azevedo, presidente do Sindicato dos Enfermeiros que faz parte da FENSE juntamente com o Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem.

"Se as negociações correrem bem não há greve, se não correrem bem há greve", acrescentou José Azevedo.

O Ministério da Saúde anunciou na passada sexta-feira que iria retomar nos primeiros dias de março as reuniões negociais com as estruturas sindicais dos enfermeiros.

Relativamente à FENSE, o Ministério da Saúde adiantou que as reuniões se destinam à celebração do acordo coletivo de trabalho, cuja negociação decorre desde novembro de 2018.

A greve de zelo tinha como objetivo "acelerar a luta que está em cima da mesa" e resulta de os sindicatos estarem desde "16 de agosto de 2017 em negociações com o Governo sobre um acordo coletivo de trabalho" que foram interrompidas, segundo José Azevedo.

Os enfermeiros representados pela FENSE pretendem, entre outras reivindicações, "a revisão das tabelas remuneratórias, com índice e escalões adequados, quer na promoção, quer na progressão periódica da respetiva categoria" e o "descongelamento da carreira".

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