Federação descontente com apenas sete praias de nudistas

A prática do nudismo necessita de uma "maior abertura" porque pode ser uma fonte de receita turística para Portugal, defende o presidente da Federação Naturista, lembrando que há apenas "sete praias ditas legais", todas a sul do Tejo.
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O turismo naturista é o "nicho que mais tem crescido em todo o mundo", com cerca de 100 milhões de praticantes, e Portugal "está completamente fechado" a este mercado, criticou o presidente Federação Portuguesa de Naturismo, Rui Martins.

As praias "ditas legais para a prática do naturismo nunca são suficientes", sendo que neste momento, "existem apenas sete praias oficiais", a última das quais - praia da ilha Deserta - foi aprovada em Fevereiro pela Câmara de Faro.

As praias para esta prática na zona de Lisboa são as do Meco e a da Bela Vista, na costa alentejana a das Adegas, Alteirinhos e Salto, e no Algarve a do Barril e Ilha Deserta, além de outras 19 reconhecidas como praias mistas, referenciadas em roteiros internacionais, mas "todas são aberta a toda a gente", referenciou.

Em relação à lei, Rui Martins, defende que "não seria preciso legislação", porque é uma "filosofia de vida", traduzida na "prática da nudez coletiva, no propósito de favorecer o respeito pelo meio ambiente", ou como Rui Martins lhe chama "nudo-naturismo".

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