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Fazer música na rua não chega para viver
As artérias de Lisboa estão cheias de músicos de rua, nacionais e estrangeiros, no âmbito de uma iniciativa da TSF que termina amanhã. Mas não é fácil viver deste trabalho.
Às 18.00, um grupo de duas dezenas de pessoas aglomera-se no fundo da Rua do Carmo, na Baixa de Lisboa. Uns abanam o pé, outros agitam envergonhadamente o corpo, outros premeiam o artista com umas moedas. Assistem ao espetáculo de Jonathan Flandinet, um belga que veio mostrar como se faz música apenas com os sons que emite com a boca, um dos cerca de 20 músicos de rua que vieram a Portugal para participar na iniciativa "Lisboa, Capital Europeia de Músicos de Rua", da rádio TSF.
Ele e outros artistas contam como é viver como artista de rua: difícil. E comparam Lisboa com as cidades onde costumam tocar.