"Esperamos que haja julgamento e que o João Gouveia - único sobrevivente da tragédia que ocorreu na praia do Meco, em Sesimbra -, nos esclareça todas as dúvidas em tribunal", disse à Lusa Fernanda Cristóvão, mãe de Ana Catarina Soares, uma das alunas da Universidade Lusófona que morreu na praia do Meco. ."Os familiares dos seis jovens estão unidos e convictos de que a investigação realizada ficou pela rama e que há muito por contar. Hoje vieram aqui ao Tribunal de Almada familiares de todas a vítimas, com exceção dos familiares da Andreia, que residem no Algarve, na esperança de que o caso seja analisado por um juiz", acrescentou Fernanda Cristóvão..O pedido de abertura da instrução, que foi hoje formalmente apresentado pelo advogado Vítor Parente Ribeiro, surge na sequência da decisão do Ministério Público do Tribunal de Almada de mandar arquivar o processo, por considerar que não havia indícios de crime..Para o advogado dos familiares dos seis jovens, o despacho de arquivamento do Ministério Público "não só não veio esclarecer os factos, como veio adensar mais as dúvidas". .Em declarações à Lusa, Vítor Parente Ribeiro considerou que há elementos no processo que não são suficientemente claros e garantiu que o despacho de arquivamento inclui algumas afirmações que não constam dos depoimentos das testemunhas.