Familiares e amigos de treinador defendem-no das críticas

Ekkapol Ake Chantawong, o treinador de 25 anos, foi o último a sair da gruta de Mae Sai, na Tailândia. Há quem o critique por ter levado as crianças para lá, mas quem o conhece apoia-o
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Ekkapol Ake Chantawong, o único adulto que esteve preso na gruta de Mae Sai, tem sido criticado por ter posto os jovens futebolistas do clube Wild Boars em perigo de vida. Mas na localidade tailandesa, quem conhece o treinador de 25 anos, defende-o.

Thamma Kantawong, a prima do treinador (que devido à diferença de idades o considera como seu sobrinho), rejeita a ideia de que Ake quis fazer algum mal aos jovens. "Ele é uma pessoa muito boa, adora crianças, cuida das crianças, é muito diligente, sempre a voluntariar-se para ajudar os outros", contou à CNN.

Thamma explicou não saber porque é que o "sobrinho" entrou na gruta, mas sugere que talvez o grupo estivesse à procura de sombra, após um longo passeio de bicicleta ao sol. "Talvez só quisesse descansar, talvez tivesse calor", afirmou.

O agora treinador, orfão desde os 10 anos, foi monge budista durante uma década e, de acordo com várias publicações e agências noticiosas, tem ensinado as crianças a meditar, não só para assegurar que se mantenham calmas, mas também que reservem as energias numa situação extrema que dura há mais de duas semanas.

Pannawit Jongkham, que treina a equipa sénior dos Wild Boars, diz que todos apoiam Ake. "Quando sair, tudo vai ser igual, vamos apoiá-lo, nada vai mudar", afirmou, citado pela CNN.

Ake foi precisamente o último a sair da gruta.

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