Família do ANC reunida para dizer adeus ao antigo líder

A urna de Nelson Mandela, envolta nas cores da África do Sul, foi transferida esta manhã para o aeroporto militar perto de Pretória para uma cerimónia do Congresso Nacional Africano (ANC), transmitida em direto.
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O caixão, que deve fazer sua última viagem para a terra natal do herói da luta contra o regime do apartheid, em Qunu, foi retirado cuidadosamente do carro fúnebre, segundo imagens transmitidas pela emissora pública SABC2 e citadas pelas agência francesa AFP.

Mandla Mandela, neto mais velho do ex-presidente sul-africano, estava ao lado do caixão seguindo a tradição.

As mais altas personalidades do partido que Mandela levou ao poder em 1994 marcaram presença na cerimónia, incluindo os sucessores Thabo Mbeki (1999-2008) e Jacob Zuma (desde 2009), assim como a sua mulher Graça Machel, 68 anos, e a ex-mulher Winnie Madikizela-Mandela.

A cerimónia, que decorreu num ambiente formal e de meditação religiosa, foi reservada a um grupo de militantes com as cores amarelas e verdes do ANC, militantes comunistas (SACP, na sigla inglesa), sindicalistas vestidos de vermelho e antigos veteranos da luta contra a segregação racial como o pastor norte-americano Jesse Jackson.

Cerca de 100.000 sul-africanos renderam homenagem ao líder sul-africano nos três dias em que o corpo de Nelson Mandela esteve em câmara ardente na sede do Governo em Pretória.

Nelson Mandela morreu a 05 de dezembro em Joanesburgo, aos 95 anos.

O funeral de Estado será realizado no domingo em Qunu, no sul, onde o antigo Presidente sul-africano passou parte da sua infância, na presença de cerca de 5.000 pessoas, incluindo líderes internacionais.

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