Expectativas para encontrar criança são cada vez menores
As expectativas para encontrar a criança de quatro anos desaparecida desde segunda-feira à noite após ter caído ao rio Tejo, junto à praia de Caxias, em Oeiras, são cada vez menores, segundo o comandante da Capitania de Lisboa.
"Continuamos com os mesmos meios e alargámos mais o perímetro de buscas, por isso as probabilidades de encontrar a criança vão sendo cada vez menores, as expectativas também", disse à Lusa o comandante Malaquias Domingues, ao início da tarde.
Ao terceiro dia de buscas, Malaquias Domingues admite que as operações deverão durar hoje e ainda quinta-feira, prevendo que a partir daí se suspendam as operações.
"Vamos estar hoje todo o dia e amanhã ainda deveremos continuar as buscas, mas depois é provável que se dê por terminada a operação", avançou.
As buscas para encontrar a criança foram retomadas hoje às 07:30, com três embarcações em buscas na Foz do Tejo, duas equipas de mergulhadores e agentes da Polícia Marítima em terra.
Uma criança de 19 meses morreu e outra de quatro anos está desaparecida desde segunda-feira à noite. O alerta foi dado por uma testemunha que viu uma mulher sair da água na praia de Caxias, em pânico, em avançado estado de hipotermia e a afirmar que as suas duas filhas estavam dentro de água.
A criança de 19 meses foi resgatada e alvo de tentativa de reanimação, mas sem sucesso.
A mãe das crianças, de 37 anos, foi transferida para o Hospital Santa Maria, em Lisboa, e foi hoje detida pela PJ, suspeita de duplo homicídio.
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Em declarações à agência Lusa, fonte da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco da Amadora adiantou que a família estava sinalizada e que a mulher já tinha apresentado queixa em novembro na polícia por violência doméstica e suspeita de abusos sobre as meninas por parte do pai.
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