Executado no Missuri condenado pela morte de mulher e duas crianças em 1998
O estado norte-americano de Missuri executou na terça-feira Mark Christeson, de 37 anos, condenado à morte por violar e assassinar uma mulher e matar depois os seus dois filhos em 1998.
Christeson foi declarado morto às 19:05 (01:05 de quarta-feira em Lisboa), oito minutos depois de receber uma injeção letal na prisão de Bonne Terre, informou o Departamento Correcional de Missuri.
A 31 de janeiro de 1998, Christeson e o seu primo Jesse Carter saíram da casa de um familiar, onde viviam, e dirigiram-se para casa de uma vizinha. Christeson e Carter, com 18 e 17 anos respetivamente, tinham a intenção de roubar o carro da vizinha, Susan Brouk.
Os primos entraram na casa, amordaçaram as crianças (Adrian de 12 anos e Kyle de 9), e Christeson violou Brouk, sob a ameaça de uma arma, no quarto da filha.
No entanto, de acordo com confissões posteriores, Adrian reconheceu Carter e por esse motivo Christeson decidiu assassiná-los a todos.
Os dois homens obrigaram Brouk e os filhos a entrar no carro da família e levaram-nos para uma lagoa nas redondezas, onde os afogaram após os ferir gravemente com arma branca.
Dias depois, alertados para o desaparecimento, as autoridades avistaram de helicóptero os corpos da família a flutuar na lagoa.
Nove dias depois os primos foram detidos na Califórnia, para onde tinham fugido com o dinheiro conseguido através da venda dos objetos que roubaram da casa de Brouk.
Durante o julgamento, em 1999, Carter conseguiu um acordo com o Ministério Público e foi condenado a prisão perpétua, depois de testemunhar contra o seu primo Mark, que recebeu a pena capital.
Christeson tornou-se o quarto réu executado este ano nos Estados Unidos e o 1.446.º desde que o Supremo Tribunal restituiu esta pena há quatro décadas. O estado do Missuri executou 88 desses presos.