Ex-presidente das Maldivas volta à prisão

Estados Unidos da América e União Europeia haviam manifestado preocupação com a aparente falta de procedimentos apropriados no julgamento do primeiro líder democrático eleito do país.
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Mohamed Nasheed voltou a cadeia um mês depois de a sentença de 13 anos ter sido comutada para prisão domiciliaria, informou hoje o Partido Democrático do qual faz parte.

No entanto, segundo o partido, a transferência apresenta/se como uma clara violação da Constituição das Maldivas, visto que "não prevê qualquer disposição para inverter a comutação de uma sentença".

Por outro lado, os Estados Unidos da América, juntamente com a União Europeia, manifestou, à data, a sua preocupação com a aparente falta de procedimentos apropriados no julgamento do primeiro líder democrático eleito do país, em 2008, uma vez que representava "a negativa de representação legal do ex-presidente Nasheed durante a primeira audiência e preocupações em relação à falta de imparcialidade e independência dos juízes" e apelou ao Governo das Maldivas que tomasse "medidas para restaurar a confiança no seu comprometimento com a democracia e o estado de direito, incluindo a independência judicial, e garantir que os direitos fundamentais sejam respeitados".

O antigo presidente tinha sido condenado por terrorismo em marco passado, nomeadamente, por ter ordenado a detenção de um juiz presidente, em janeiro de 2012, quando era chefe de Estado.

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